Pancreatite Aguda
O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago, conhecido por produzir insulina (cuja deficiência leva à diabetes), porém também sintetiza enzimas responsáveis pela digestão de proteínas e açúcares (carbohidratos).
A pancreatite aguda é uma doença inflamatória, decorrente da ação de enzimas pancreáticas sobre o pâncreas e órgãos adjacentes. As causas principais são a litíase biliar (colelitíase), alcoolismo, traumatismo de pâncreas e hiperlipemia familiar (aumento dos triglicérides), porém em 20% dos casos a causa pode ser indeterminada.
A doença pode se apresentar de 2 formas:
1.Pancreatite leve, chamada forma edematosa, que ocorre em 80 a 90% dos casos que é caracterizada por um edema (inchaço) do pancrêas;
2.Pancreatite aguda forma grave, chamada forma necro-hemorrágica, que ocorre aproximadamente em 10 a 20% dos casos, que é caracterizada por uma destruição intensa do pâncreas e dos tecidos vizinhos pelas enzimas. Nessa forma os índices de mortalidade variam de 15 a 40%.
Até onde se tem conhecimento não é possível mudar o rumo da evolução da doença (isso é, não se pode evitar a evolução da forma grave transformando-a em forma leve).
O quadro clínico caracteriza-se por dor abdominal em faixa localizada todo abdome superior com irradiação para dorso, também é comum a presença de náuseas e vômitos.
O diagnóstico é realizado através da história clínica, exame físico e da dosagem de enzimas pancreáticas no sangue (amilase e lipase), eventualmente pode-se lançar mão de exames de imagem como a tomografia computadorizada de abdome para melhor classificação do quadro e ultrassonografia que, apesar de não identificar bem o pâncreas, acusa a presença de colelitíase (a causa mais comum em nosso meio).
O tratamento da pancreatite aguda é assencialmente clínico, consistindo em medicamentos para dor, jejum completo por boca (a ingesta de qualquer coisa pode estimular o pâncreas à produzir mais enzimas e perpetuar o quadro) e controles por exames laboratoriais e imagem.
Em casos mais complicados podem ocorrer alterações respiratórias, cardíacas e renais, necessitando de tratamento específico em UTI.
A cirurgia fica reservada para os casos mais graves com necrose (morte) de parte do pâncreas e infecção, onde esse tecido precisa ser retirado.
Após o tratamento do quadro deve-se tratar o problema de base (colelitíase, aumento de triglicérides, alcoolismo, etc).
A pancreatite aguda é uma doença inflamatória, decorrente da ação de enzimas pancreáticas sobre o pâncreas e órgãos adjacentes. As causas principais são a litíase biliar (colelitíase), alcoolismo, traumatismo de pâncreas e hiperlipemia familiar (aumento dos triglicérides), porém em 20% dos casos a causa pode ser indeterminada.
A doença pode se apresentar de 2 formas:
1.Pancreatite leve, chamada forma edematosa, que ocorre em 80 a 90% dos casos que é caracterizada por um edema (inchaço) do pancrêas;
2.Pancreatite aguda forma grave, chamada forma necro-hemorrágica, que ocorre aproximadamente em 10 a 20% dos casos, que é caracterizada por uma destruição intensa do pâncreas e dos tecidos vizinhos pelas enzimas. Nessa forma os índices de mortalidade variam de 15 a 40%.
Até onde se tem conhecimento não é possível mudar o rumo da evolução da doença (isso é, não se pode evitar a evolução da forma grave transformando-a em forma leve).
O quadro clínico caracteriza-se por dor abdominal em faixa localizada todo abdome superior com irradiação para dorso, também é comum a presença de náuseas e vômitos.
O diagnóstico é realizado através da história clínica, exame físico e da dosagem de enzimas pancreáticas no sangue (amilase e lipase), eventualmente pode-se lançar mão de exames de imagem como a tomografia computadorizada de abdome para melhor classificação do quadro e ultrassonografia que, apesar de não identificar bem o pâncreas, acusa a presença de colelitíase (a causa mais comum em nosso meio).
O tratamento da pancreatite aguda é assencialmente clínico, consistindo em medicamentos para dor, jejum completo por boca (a ingesta de qualquer coisa pode estimular o pâncreas à produzir mais enzimas e perpetuar o quadro) e controles por exames laboratoriais e imagem.
Em casos mais complicados podem ocorrer alterações respiratórias, cardíacas e renais, necessitando de tratamento específico em UTI.
A cirurgia fica reservada para os casos mais graves com necrose (morte) de parte do pâncreas e infecção, onde esse tecido precisa ser retirado.
Após o tratamento do quadro deve-se tratar o problema de base (colelitíase, aumento de triglicérides, alcoolismo, etc).
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